A matéria é do Jornal Hoje de 2012, mas é atual e importante até os dias atuais, confira:
Os alunos de uma escola pública de São Paulo estão tirando notas mais altas e também se comportando melhor desde que o jogo de xadrez passou a fazer parte das aulas. O estudante ouve, observa e fica mais concentrado. A iniciativa faz parte do projeto Amigos da Escola, da Rede Globo.
Olhos no tabuleiro. Atenção às movimentações do adversário.
Duas vezes por semana estudantes da Escola Municipal Carlos Pasquale, de São Paulo fazem aulas de xadrez.
No xadrez, silêncio é obrigatório. O esporte também requer concentração, disciplina e raciocínio . A educação virou o jogo e deu um xeque mate nas notas baixas.
“Minhas notas eram péssimas , eu era bagunceiro...", conta Giovani, aluno da escola. Na ficha de acompanhamento estão advertências por indisciplina, faltas, encaminhamentos para psicólogos, três reprovações. Depois do xadrez, ele só fica acima da média .
“A gente fica mais concentrado. A gente pensa mais... ajuda bastante no raciocínio de matemática”, completa o aluno.
E a ideia de fazer do xadrez uma disciplina foi do professor de matemática, Geraldo Magela. Há doze anos ele criou a xadrezmática. Aprender geometria é mais fácil utilizando as casas do tabuleiro.
“O xadrez sozinho já ajuda bastante na capacidade do aluno desenvolver essa capacidade pra matemática. O xadrez é um jogo lógico”, comenta o professor.
Bruno Barca foi um dos primeiros alunos de xadrez , hoje ele é voluntário na escola.
“O meu objetivo não é que eles sejam campeões mundiais de xadrez, mas sim futuramente melhores cidadãos”, comenta Bruno.
Medalhas e troféus não faltam na escola. Além de passar de ano o Giovani virou exemplo para os colegas.
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